quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Flamengo 2 x 0 Real Potosí - Fla passa, mas time segue indefinido na Libertadores 2012


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Não foi fácil para o Flamengo aplicar dois gols no time boliviano. Apesar da pressão inicial de procurar o resultado positivo, já que o Fla havia perdido por 2x1 o primeiro jogo,foi com dificuldades que o time rubro-negro carimbou sua passagem a fase de grupos da Libertadores da América.

Trocando Aírton por Bottinelli - em relação a escalação do time em Potosí, o técnico Vanderlei Luxemburgo tentou dar maior poder de fogo ao Fla, colocando um meia com mais opções de jogo e mais habilidade para trabalhar no ataque com R10 e Deivid. Entretanto, o argentino custou a entrar no jogo, ficando muitas vezes preso a marcação fechada do Real Potosi, com a proposta clara de contra ataques.

Jogando no clássico 4-4-2 com um losango no meio de campo, o Fla recuou o cão de guarda Willians para a posição de 1º volante, com dois meias em cada lado (Renato e Luiz Antônio), e com Bottinelli na ponta de ataque do losango. De fato, era o que o Fla podia mandar de melhor ao campo para o jogo.

Renato, que havia jogado na posição do argentino no primeiro jogo da decisão, não é meia nem volante, não tem a técnica nem o passe para jogar nessa posição. Deve ficar um pouco mais recuado e compor o meio do time, que está mal desde o ano passado. Willians não comprometeu, roubou bolas como de costume, mas também fez as mesmas faltas bobas e erros de passe idem. Ainda tenho dúvidas enquanto a este posicionamento para ele. Já o jogador da base Luiz Antônio está mostrando boa evolução em 2012. Está demonstrando o bom futebol que o levou a titular do grande 5x4 contra o Santos em 2011. Tentou bons chutes e levou perigo ao gol adversário.

A zaga, como de costume, deu calafrios na torcida. Sempre entrando na área sem necessidade, Welinton e David Braz não levam segurança ao time, e sofreram mais uma vez com Edgardo " el gordo" Britez, o atacante argentino que fez o gol da virada do time boliviano no primeiro jogo.

Menção honrosa: Léo Moura encarnou o espírito que o time precisava. Jogou do meio campo pra frente, sempre incisivo, sabendo da necessidade e do momento do time. Ronaldinho entrou ligado, como poucas vezes tem feito no Flamengo. Foi coroado com o golaço no fim do jogo.






Um comentário:

  1. É a primeira vez em muito tempo que consigo detectar o desenho tático do time sem que haja um completo descontrole durante a partida. Via de regra, a equipe não demonstra padrão de jogo e depende de lances individuais ou de bolas paradas.

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