quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Sem grande atuação, Barça vence Leverkusen na Alemanha


Após sofrer um revés no Campeonato Espanhol para o Osasuna, e ver o rival Real Madrid abrir dez pontos de vantagem no campeonato doméstico, o Barcelona precisava fazer uma boa partida contra o Bayer Leverkusen pelo primeiro jogo que decide as oitavas de final da Liga dos Campeões. Não fez. Um amigo, fã de futebol, sempre me diz após uma partida, abaixo da média, dos culés: “Como tem sorte o Barcelona”.

Talvez não seja sorte, mas sim “diminuição de azar”. Porque mesmo num dia que o time não rendeu como sempre é esperado, o Barcelona teve 75% de posse de bola, jogando fora de casa. Tivera a equipe alemã o ímpeto do segundo tempo, quando marcou um gol logo nos primeiros minutos, a história do jogo poderia ser outra. Com pouquíssima posse de bola, teve oito finalizações, sendo quatro no gol. Lembrando da bola na trave de Castro, que teria empatado o jogo em 2x2 ainda com 18 minutos do segundo tempo.
Imprensa espanhola brinca com o nome Bayer, empresa das aspirinas. Não há esse
tipo de comentário na imprensa brasileira, que evita "propaganda grátis"
Foto: Sport.es

Novamente, o Barça entrou com Mascherano na zaga, e Piqué, surpreendentemente, nas tribunas, já que não estava lesionado. Sem Xavi, Guardiola escalou Fàbregas no meio, e colocou o lateral esquerdo Adriano mais a frente, no ataque, junto a Messi e Sánchez. O esquema tático era o “tradicional” de outros tempos, no 4-3-3 tão usado pelo time, com troca de posições entre o ataque e os jogadores do meio e intensa movimentação.

 O Bayer montou um esquema defensivo, como deveria ser, com duas linhas de quatro bem próximas, às vezes com um jogador entre elas, às vezes com esse jogador recuado e formando uma linha de zaga com cinco jogadores. O ex-flamengo Renato Augusto, no primeiro tempo ocupou o lado esquerdo da linha de mais, tendo sido adiantado ao ataque, na metade final da partida.

Assim, o time espanhol só conseguiu abrir o placar aos 41 min. justamente quando a linha de zaga estava à frente, e sofre contra-ataque em passe de Messi para Sánchez. O Bayer empatou logo no início do segundo tempo, em jogada pelo alto, com Kadlec, de 1,83m em cima de Daniel Alves, e seus 1,71m. Novamente adiantada, três minutos após empatar, o Bayer viu Sánchez receber passe longo de Fàbregas, e marcar o segundo gol. No fim, Messi deixou sua marca, após cruzamento de Daniel Alves, tornando-se o maior artilheiro da fase de mata-mata da Liga dos Campeões com 19 gols.

Menção honrosa: Ao próprio Barçelona. Mesmo quando jogal mal, para o padrão Barcelona de qualidade, vence por 3x1. E ao próprio Bayer Leverkusen. Jogaram como equipe, sempre marcando em cima, tivessem acreditado um pouco mais, poderiam ter conseguido um placar que deixasse o resultado em aberto para próxima fase.

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