terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Vasco 100% na Guanabara bate Fluminense em jogo de arbitragem sofrível

Besteiras à parte do árbitro Antônio Frederico Schneider, o clássico carioca entre Vasco e Fluminense foi mais um exemplo da fase diferente de cada um destes clubes cariocas. O Vasco, que entrava em campo com o peso da derrota em casa no primeiro jogo da Libertadores, tinha que mostrar a torcida que o trabalho de 2011 permanecia com o técnico (interino? De fato?) Cristóvão Borges. Já o Fluminense desfilava suas contratações, com a entrada de Thiago Neves como titular, invertendo o lado com Rafael Sóbis, praticamente repetindo a escalação e o esquema do jogo contra o argentino Arsenal.

O problema do Fluminense é de identidade. O ano virou, mas o time não reparou que Mariano não está mais lá pela lateral direita, subindo com qualidade e dando opções ao ataque. Se Deco está bem como nunca esteve, e é um maestro de fato, a zaga volta a vacilar em lances bobos. A defesa é o ponto central. Qualidade não falta ao Flu, mas sim uma consciência de que a zaga não pode ficar exposta ou então com apenas dois volantes atrás da linha da bola.

Já o Vasco precisava desse tipo de jogo. Mesmo com Juninho poupado, o time lembrou o bom futebol de 2011, e que deve mostrar com a continuidade da temporada de 2012.  São ótimas variações táticas que lembraram o time campeão da copa do Brasil. De fato, Fágner fez muita falta na estreia da Libertadores, bem como Bernardo. O time precisa de velocidade, que nunca irá encontrar em Alecsandro e Diego Souza.

O time se arma, às vezes com três volantes, com Felipe escapando pela esquerda para armar o time. Altera para um losando no meio, e também joga com três meias-atacantes, como num 4-2-3-1. Bárbio entrou no jogo, e caia pelo dois lados do campo, auxiliando o ataque e dando o primeiro combate na saída de bola tricolor.

Menção Honrosa: Alecsandro foi o jogador que se espera que ele seja, e que muitas vezes não acaba sendo – o goleador. Ao Fluminense, como tem acontecido na temporada, fino toque de Deco para Thiago Neves, que nem precisou ajeitar a bola, após uma ótima linha de passe.

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